Chegou a hora de ter uma máquina de bater ponto na sua empresa? Então encare isso como um sinal positivo. Isso significa que a sua empresa está crescendo e que seu Departamento Pessoal precisa de um controle mais rígido de jornadas de trabalho dos seus colaboradores.
Uma máquina de bater ponto é um dos jeitos mais usados nas empresas brasileiras para fazer o registro de ponto e por isso acaba sendo a primeira opção que se vem à cabeça quando um empresário quer fazer o controle de jornada de funcionários. Porém, você sabe o nome correto de uma máquina de bater ponto? Conhece os diferentes tipos de máquinas de bater ponto? Sabe as opções disponíveis para além dela?
Continue no nosso artigo e descubra todas as respostas para as perguntas mais frequentes sobre máquinas de bater ponto! Boa leitura!
O que é uma máquina de bater ponto?
Uma máquina de bater ponto é um equipamento construído para registrar o horário de entradas e saídas de funcionários. A máquina foi criada no final do século XIX, junto das transformações sociais puxadas em grande parte pela Revolução Industrial.
Nesta época, com a transformação do mundo manufatureiro em um mundo mais industrializado, surgiu a necessidade de ter responsáveis que cuidassem dos pagamentos de salários aos trabalhadores. Esses funcionários deram origem às rotinas do que hoje conhecemos como Departamento Pessoal.
Para que os pagamentos fossem feitos corretamente, evitando pagar mais para funcionários faltantes, um funcionário ficava na entrada da fábrica, anotando em seu caderno o horário de chegada e de saída de seus colegas. Vendo isso como uma oportunidade, o joalheiro Willard Le Grand Bundy criou a primeira máquina de bater ponto em 1888.
Como funciona uma máquina de bater ponto?
Na época que foi criado, a máquina de bater ponto precisava que os trabalhadores inserissem papéis chamados cartões de ponto nela. Após isso, os trabalhadores pressionavam um botão, que fazia com que o cartão fosse perfurado pela máquina em locais que indicavam o dia e o horário. Nesse movimento, um gongo interno soava para indicar que a ação tinha sido feita com sucesso. Ou seja, o termo “bater o ponto” veio da relação entre o gongo ser batido por conta do botão que tinha sido pressionado.
De lá para cá, os métodos de registro avançaram e as máquinas de bater ponto deixaram de perfurar cartões de ponto e ganharam leitores de código de barras, leitores de digitais, leitores de QR codes e até reconhecimento facial.
Como se chama a máquina de bater ponto?
As máquinas usadas para fazerem o registro de ponto são popularmente conhecidas como relógios de ponto. Isso porque o modelo de Willard Bundy continha um relógio grande em seu centro para mostrar o horário da marcação no cartão de ponto.
Hoje, este modelo antigo faz parte dos registros mecânicos de ponto e é conhecido como relógio de ponto cartográfico. Já os relógios de ponto eletrônicos (ou seja, aqueles que usam leitores de códigos de barra, digitais, etc) fazem parte de outro tipo de registro de ponto. Veja no tópico a seguir.
Quais são os tipos de máquina de bater ponto disponíveis?
Com o passar do tempo, os relógios de ponto mecânicos (as máquinas de bater ponto) deixaram de ser famosos. Apesar de ainda existirem, perderam espaço para os equipamentos eletrônicos. Hoje, essas máquinas de bater ponto eletrônicas podem se encaixar na categoria de Registro Eletrônico de Ponto (também conhecido pela sigla REP).
Os REPs se dividem em:
REP-C:
O REP-C é o mais comum dentre os tipos e provavelmente o que você estava pensando quando procurava uma máquina de bater ponto. Sua sigla significa Registro Eletrônico de Ponto Convencional e eles consistem no equipamento que identifica o colaborador através de códigos, cartão magnético, com barras ou QR code e até por biometria (leitura de digital ou íris, por exemplo).
Costumam fixar este tipo de relógio de ponto eletrônico em paredes de fácil acesso para que os colaboradores possam registrar suas entradas e saídas. Além disso, uma de suas exigências é que imprima um comprovante de registro ao colaborador.
REP-A:
Já o REP-A (Registro Eletrônico de Ponto Alternativo) vale tanto para se referir a equipamentos, sistemas ou o conjunto de equipamentos e sistemas que tratam os pontos registrados nesses equipamentos.
A principal característica deste tipo de registro é que ele tem vínculo com as vigências de convenção ou acordos coletivos. Ou seja, diferentemente do REP-P, que segue requisitos técnicos da Portaria 671, o REP-A segue acordos e CCTs que estão em valendo no momento.
REP-P:
Por fim, o Registro Eletrônico de Ponto por Programa funciona totalmente online. Os colaboradores podem usá-lo por aplicativo de celular, tablet ou diretamente pelo computador. Os comprovantes deste tipo de registro viram arquivos digitais, validando a marcação de ponto dos funcionários.
De todos os métodos, este é o mais simples, pois não exige manutenção, energia elétrica ou compra de bobinas para funcionar, como no REP-C, e nem depende da CCT para sua utilização, como no REP-A.
O que a CLT diz sobre a máquina de bater ponto?
A CLT não comenta em detalhes sobre a máquina de bater ponto (relógios de ponto). Sobre este quesito, o texto só indica que o seguinte em seu Art. 74:
2º Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)
3º Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados constará do registro manual, mecânico ou eletrônico em seu poder, sem prejuízo do que dispõe o caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)
4º Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular de trabalho, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
Porém, a Portaria 671 é a norma que detalha mais sobre os registros de ponto. Nela, além das principais adições foram as divisões dos tipos de registros de ponto entre manual (como folha de ponto ou livro de ponto), mecânicos (como relógios de ponto cartográficos) e eletrônicos (como os REPs, explicados no tópico anterior).
Quais as melhores marcas de máquinas de bater ponto?
Dentre as empresas de relógio de ponto, algumas empresas se destacam mais que outras. Na MarQHR, aconselhamos as seguintes empresas:
- Control ID, pois possuem interfaces simples de configurar, boa durabilidade e integração com o nosso sistema de tratamento de ponto. Os modelos da Control ID permitem que você tenha controle de ponto mais completo e agilidade no fechamento de ponto.
- Henry. Apesar de possuírem menos modelos de relógio de ponto que se integram com a MarQHR, os que se integram também permitem rapidez no fechamento de ponto.
Porém, se você quer gestão completa de departamento pessoal e recursos humanos, o sistema da MarQHR resolve todos os seus problemas em uma única solução. Aqui, você tem ferramentas para facilitar:
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Conclusão
A adoção de uma máquina de bater ponto indica crescimento da empresa e a necessidade de um controle mais rigoroso das jornadas de trabalho. Popularmente conhecidas como relógios de ponto, essas máquinas surgiram no século XIX com a Revolução Industrial e foram aprimoradas ao longo dos anos. O primeiro modelo foi criado em 1888 pelo joalheiro Willard Le Grand Bundy.
Com o passar do tempo, esses registros mecânicos se tornaram eletrônicos e as máquinas de bater ponto deram espaço aos REPs (Registro Eletrônico de Ponto), que se dividem em:
- REP-C (Convencional): Equipamento fixo que identifica o funcionário por código, cartão ou biometria e imprime um comprovante.
- REP-A (Alternativo): Que funciona conforme convenções coletivas e acordos específicos.
- REP-P (Por Programa): Totalmente online, acessado via aplicativos e sem necessidade de equipamentos físicos.
Entre as principais marcas de relógios de ponto no Brasil, Controle ID e Henry se destacam. A Controle ID oferece equipamentos fáceis de configurar e com boa durabilidade, enquanto a Henry é mais robusta, indicada para ambientes industriais.
Além das máquinas de ponto, sistemas como o MarQHR permitem uma gestão mais completa do departamento pessoal, oferecendo funcionalidades como recrutamento, controle de jornada e gestão de benefícios.